Eu tinha 16 anos quando li esse livro pela primeira vez. Meu primeiro livro sobre bruxaria e magia. Ele chegou até mim através de uma amiga que não tinha muito interesse no assunto.

O Poder da Bruxa foi, também, o primeiro livro que conecta magia com ciência, e essa informação moldou todo o meu conceito sobre o assunto, porque apesar de me considerar uma pessoa mística, também sou muito cética. E a ideia de que ciência e misticismo andam de mãos dadas era possível, trouxe uma nova perspectiva.

Laurie Cabot se tornou, naquela primeira leitura, a minha tia excêntrica favorita.

Costumo dizer que existem duas Pâmelas: uma antes da leitura de OHESS, e outra depois de ler o livro.

Sempre dei muita atenção aos meus sonhos, afinal, muitos deles me mostravam cenas do meu futuro, pessoas que não deveria confiar, decisões que deveria tomar… E, ao ler O Homem e seus Símbolos, o mundo dos sonhos se tornou minha de terapia favorita.

De fato, com a leitura, aprendi tanto sobre mim mesma e sobre o mundo ao meu redor que todo o meu conceito de realidade foi alterado.

Não diria que foi uma leitura fácil. Mas necessária. Levei cerca de um ano para concluir. E valeu cada página.

Meu filme favorito é Da Magia à Sedução. Gosto tanto do filme que assisto ele, pelo menos, uma vez por ano. É meu filme conforto. Quando a vida fica meio fora do eixo, corro para os braços da família Owens.

Então, quando Alice Hoffman anunciou que regressaria para esse mundo, contando a história que veio antes daquela que aquece o meu coração, eu sabia que não me decepcionaria.

As Regras do Amor e da Magia foi o primeiro livro que me fez chorar. A história das tias Owens é a que eu mais amo dos quatro livros que narram a história das minhas bruxas favoritas.

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